O período que antecede o vestibular é marcado por grande pressão sobre o
vestibulando porque além da própria cobrança que precisa encarar também se vê a
frente da cobrança familiar e de amigos.
É o momento em que a pessoa se fecha em seu mundo, e seu único objetivo
é entrar na universidade tão sonhada. Geralmente, os estudantes deixam de sair
com os amigos e a família, interrompem suas atividades físicas e param de se
divertir para se dedicar apenas ao vestibular. No entanto, pesquisas afirmam
que a exclusividade aos estudos pode trazer mais ansiedade e estresse do que
consequências positivas.
O estresse é uma reação natural do organismo que resulta de um acumulo
de situações com fatores estressores que se repetem no dia a dia
sobrecarregando o individuo que passa a reagir em constante alerta, trazendo
esgotamento e baixa na produtividade.
Neste momento, o medo do fracasso e/ou das incertezas que abarcam a
escolha de uma profissão pode trazer prejuízos tanto físicos como psicológicos.
Em muitas situações, o estudante procura o médico devido aos prejuízos físicos,
mas ao ser examinado nenhuma doença é constatada.
Os sintomas
físicos mais frequentes são: problemas gastrointestinais, fadiga, insônia,
dores musculares e alteração da pressão arterial e batimento cardíacos.
Entre as doenças e os efeitos
emocionais mais frequentes estão: a ansiedade, transtorno do pânico, depressão,
confusão mental, irritabilidade, frustração, ira, hipersensibilidade, perda da
concentração, diminuição da criatividade e autoestima, entre outros.
É importante salientar, que os próprios sintomas desencadeados pelo
estresse vivenciado no dia a dia do estudante podem interferir na qualidade e
no desempenho intelectual e emocional na hora da prova.
A atividade física e momentos de
lazer são boas medidas para evitar e ajudar nas consequências do estresse,
trazendo bem estar. Em relação ao âmbito psicológico e emocional, a
psicoterapia pode ajudar o vestibulando a lidar e a criar estratégias para
encarar este momento de insegurança e expectativa.
*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.
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