quarta-feira, 4 de julho de 2012

Como falar sobre drogas com os filhos

como falar sobre drogas com os filhos
Entrevista cedida ao portal "Nós Mulheres" 

1. Como falar com os filhos sobre drogas?

R: Os pais sempre devem estimular o dialogo aberto e franco com os filhos desde a infância para que sua comunicação seja satisfatória, elucidando a criança e o adolescente em suas questões e curiosidades.  Para iniciar uma conversa com os filhos sobre esse tema é necessário que os pais ou responsáveis tenham informações precisas sobre as drogas, seus efeitos e consequências do uso abusivo. Ao obter informações é possível informar e esclarecer os filhos de forma coesa sem fazer o uso da ameaça ao filho, ou pelo dialogo do medo, e sim, esclarecendo e conversando abertamente sobre o tema.  As informações esclarecedoras são mais eficazes do que a ameaça e mitos que envolvem as drogas.

2. Quando a criança pergunta sobre drogas, o que fazer?


R: O indivíduo em processo de formação apresenta curiosidades que precisam e devem ser sanadas pelos pais e responsáveis em qualquer faixa etária, evitando que tais informações sejam passadas de forma distorcida. Quando a criança perguntar sobre as drogas, o importante é esclarecer e conversar abertamente com seu filho, caso não tenha informações precisas sobre o tema, informe-se em pesquisas e através de profissionais da área para que possam passar a informação correta.

3.  Alguns amigos do adolescente são usuários, como reagir?

R: A criança e o adolescente aprendem como lidar com a vida a partir de modelos que observa em sua casa, solidificando a educação e seu desenvolvimento futuro. A educação, a comunicação aberta e bons modelos familiares ajudam na construção da subjetividade de cada indivíduo, fazendo com que ele tenha discernimento sobre suas atitudes. Não adianta conversar com o filho, esclarecendo sobre as drogas, se os mesmos apresentam comportamentos em casa, que possam de alguma forma contradizer o que tentam ensinar. Na adolescência é importante observar e acompanhar o comportamento dos filhos respeitando também a individualidade e a necessidade de descoberta que a própria fase apresenta, se o filho tem algum amigo que faça uso da droga os pais devem aproximar-se do filho e ter um dialogo aberto, sem criticas ou a necessidade de proibi-lo. O importante é conversar com o filho, ter uma boa relação e aproximação com o ciclo social do adolescente, para que o mesmo se sinta a vontade para conversar com os pais e tomar a melhor decisão.

4. Qual é a idade ideal para os pais conversarem sobre drogas com os filhos?


R: Não existe uma idade ideal para iniciar uma conversa com os filhos sobre as drogas, entretanto, é importante ressaltar que a fase da adolescência causa diversas transformações tanto psíquicas quanto físicas no adolescente, que tem por necessidade em algum momento, de buscar formas de encontrar o prazer e de se conhecer. Nesse momento, é importante que o adolescente tenha conscientemente as informações sobre as drogas e suas consequências de forma preventiva, uma vez que o uso e o abuso das drogas podem causar consequências perturbadoras psiquicamente, fisicamente e na vida social do individuo. A conversa sobre as drogas deve existir a partir do momento em que a criança ou o adolescente tenha curiosidade e indague os pais, tanto quando tiverem consciência e frente a qualquer estimulo social.

5. Como saber se o filho usa droga?

R: O diálogo entre os pais e filhos é extremamente importante em todas as fases do desenvolvimento do individuo, como forma de prevenção para as drogas e qualquer outro obstáculo e dificuldade que possa apresentar. É imprescindível que os pais observem o comportamento do filho e acompanhem seu desenvolvimento esclarecendo as curiosidades e as questões que vão surgindo em cada fase do desenvolvimento. A partir de uma boa relação com os filhos é possível observar as mudanças que os mesmos vão apresentando quando algo não vai bem. Para saber se o filho está em contato com as drogas, é necessário a observação nas mudanças de comportamentos (cuidado para não achar que qualquer mudança seja causada pelo uso das drogas, cada fase do desenvolvimento, como na adolescência alteram o comportamento do individuo!), maior irritabilidade sem causa aparente, isolamento da família e, em algumas situações isolamento dos amigos, dificuldades na escola levando o abandono da vida escolar, comportamento agressivo e violento, mudança de hábitos (higiene, sono), e a ausência de objetos frequentes em casa e o pedido constante por quantias maiores de dinheiro. 

6. Como tratar um adolescente usuário de drogas, existe algum tipo de procedimento?

R: O uso abusivo das drogas causam consequências drásticas na condição física, psíquica e social do individuo. No entanto, é possível cessar os danos e procurar a ajuda correta, como a intervenção de uma equipe multidisciplinar e especializada, como o psicólogo e o psiquiatra. A partir da descoberta os pais devem propor um dialogo franco com o filho e procurar ajuda profissional para obterem orientação e realizar a melhor intervenção possível com o adolescente. Em São Paulo, existem alguns serviços especializados em dependência química, que podem orientar e propor o melhor tratamento. Procure um profissional especializado para que seja possível o melhor método de tratamento e orientação.


Para mais informações acesse o site em ajuda emocional: www.saopaulopsicologia.com.br


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Meu filho vai morar sozinho!

meu filho vai sair de casa, ninho vazio

Entrevista cedida ao "Portal Vital" com o tema: Meu filho vai morar sozinho!

1- Existe um momento certo para o filho sair da casa dos pais e conquistar a independência?

R: O momento certo para a saída da casa dos pais depende de pessoa para pessoa. Para alguns, buscar a independência é um curso natural de seu desenvolvimento para a fase adulta, para outros é apenas a tentativa da saída de casa sem que este esteja realmente preparado para as mudanças. Para que o momento certo seja possível é necessário que cada indivíduo reflita sobre a real necessidade de sua saída, e as mudanças que elas podem acarretar, seja no âmbito financeiro como no âmbito emocional.  

2- Se sim, como notar que a hora chegou?

R: É importante observar como o indivíduo encara sua saída de casa a compreende as reais mudanças que ela pode trazer. A decisão da saída de casa não envolve apenas aspectos financeiros, mas sim a importância e o real significado sobre a independência e autonomia. Portanto, a hora certa para a saída de casa é quando o jovem possui condições financeiras e maturidade para ser responsável de si mesmo.

3- O que deve mudar? ex: lavar as próprias roupas, preparar sua própria comida, arcar com as despesas pessoais, etc.

R: Não adianta sair de casa sem que o jovem tenha consciente as responsabilidades que acarretam sua saída. A mudança da fase da adolescência para a condição adulta envolve responsabilidade e autonomia, ou seja, o adulto deve lavar suas próprias roupas, preparar sua comida, e arcar com as despesas pessoais, pois assim o indivíduo prepara condições para tomar conta de si e futuramente a possibilidade de formar seu próprio núcleo familiar.

4- Qual a parte boa de poder morar sozinho? E a ruim?

R: A parte boa de morar sozinho é a liberdade e a possibilidade de se criar suas regras, seus horários, e seu estilo de vida a partir de suas convicções. No momento em que o adulto se sente preparado para uma vida de autonomia e responsabilidades, abre-se um campo de possibilidades para suas reais necessidades e desejos. Morar sozinho proporciona não só a autonomia, como também novas experiências da vida adulta, o amadurecimento, privacidade e de certa forma tranquilidade para guiar suas decisões da forma que almeja e acredita.
A parte ruim de morar sozinho é a solidão e a carga de ter que resolver seus problemas domésticos e financeiros sozinho.

5- Por que é tão difícil para os pais este momento em que os filhos tomam seu próprio rumo?

R: A vida envolve necessariamente um ciclo vital de mudanças para todo indivíduo, ou seja, a passagem do adolescente para a vida adulta implica em mudanças tanto ao filho que está partindo como aos pais.
Desde o nascimento o bebê e os pais, principalmente a mãe vivem uma situação de simbiose e o investimento dos pais está voltado às necessidades do filho. Então, quando o adulto resolve sair de casa a pergunta que fica é: para onde será voltado o investimento dos pais?
 A separação dos pais com o filho sempre será dolorosa, entretanto a forma como cada família lida com tal situação pode ser benéfica ou prejudicial para o cada um. Os pais estão acostumados a se posicionarem como provedores da alimentação, do bem estar, das questões financeiras de seus filhos, e quando estes não ocupam mais tal posição sentem-se vazios, quase que sem utilidade. A esta fase e a este sentimento de perda, denomina-se a “síndrome do ninho vazio”. Ocorre o sentimento de quebra de vínculos, o que é natural para que o filho consiga sua independência e maturidade. É importante que os pais compreendam que o sentimento de vazio é natural e passageiro, mas o encorajamento aos filhos à sua independência pode ser e deve ser saudável a qualquer individuo.

6- Quais dicas podemos dar aos pais para que possam encarar esta mudança de uma maneira saudável e positiva?

R: É muito importante que os pais percebam que os filhos cresceram e sua saída faz parte do ciclo vital do desenvolvimento de cada um. O amor e o relacionamento que os pais possuem com os filhos continuam da mesma forma ou em algumas situações as relações se fortalecem e atingem uma relação e um vínculo de maturidade maior.
Após passarem anos se dedicando aos filhos, está na hora de investir em outras situações, relacionamentos ou afazeres que lhes dão prazer. Após o primeiro passo da aceitação que os filhos crescem e buscam sua independência, os pais devem reservar seu investimento a novas atividades em conjunto e em particular.  



Relacionamento Perfeito

como melhorar o relacionamento
Entrevista cedida ao "Portal Nós Mulheres"

1. Por que geralmente ao passar dos anos o relacionamento cai na rotina ou esfria?

R: No inicio do relacionamento o casal passa por uma experiência de conhecimento do outro. Tudo é novo, os sentimentos são novos, a curiosidade e o desejo de conhecer o outro impulsiona o relacionamento. Entretanto com o passar do tempo, o casal já conhece ou acha que conhece o outro, os aspectos positivos e negativos de cada um vão se sobressaindo e o investimento libidinal vai se perdendo. O sujeito acredita que não há mais necessidade de conquistar o objeto de desejo, uma vez que ele acha que já tenha conquistado e o relacionamento cai na rotina. No inicio o casal tem o desejo de impressionar, de dar e receber provas e juras de amor, mas com a convivência o sujeito já acredita que tenha alcançado o amor do parceiro e deixa de investir novamente na relação.

2. Como identificar isso?

R: Com o passar dos anos e com a rotina corriqueira do trabalho, de suas relações e compromissos do dia a dia, o relacionamento vai esfriando e a necessidade de conquistar o outro se perde. É possível observar quando o casal cai na rotina ou o relacionamento esfria quando um dos parceiros ou ambos não investem seu desejo no outro, na tentativa de fazer algo diferente, ou até compartilhar algum acontecimento, o que pode ocasionar o afastamento do casal.

3. Quais atitudes fortalecem e rejuvenescem o amor?

R: O amor é pautado pela confiança, comprometimento com o outro, respeito e o desejo de conquista mútuo. Em um relacionamento de longa data o interesse e o investimento no outro se torna escasso, necessitando de um novo investimento no relacionamento. É importante “quebrar” a rotina criando novas situações para o casal, como sair para jantar em um lugar diferente, encontrar novamente os desejos em comuns (criando assim um “hobbie” para o casal), compartilhar acontecimentos e sentimentos podendo voltar o olhar novamente ao outro sempre de uma forma diferente.  É importante relembrar ou criar novas formas de conquistas ao outro para que o casal se encontre em sintonia e cada acontecimento seja experienciado de forma diferente.

4. O que deve-se fazer para evitar as brigas e o desgaste emocional dentro da relação?

R: As brigas vêm acompanhadas de um desgaste emocional para o casal, deve-se perceber e preservar o respeito ao outro até quando algo não está de encontro com o seu pensamento e sentimento. As brigas são apenas uma expressão do que se sente o importante é compartilhar com o parceiro os sentimentos e angustias que cada um tende a sofrer na vida a dois. Só é possível compreender o outro quando este expressa seu sentimento, por isso a importância da troca de palavras e experiências no relacionamento. As brigas são o resultado de algo que não foi dito ou expressado antes de forma que o outro compreenda suas intenções, então é possível evitar o desgaste emocional de ambos quando os mesmos são capazes de se compreender, de compreender seus sentimentos para que o outro possa ajudá-lo evitando qualquer desinteresse do casal.

5. Quais as dicas para a sensação de paixão no início da relação durar por mais tempo?

R: Geralmente o casal tem a sensação de paixão no inicio do relacionamento porque há a existência de algo novo, algo que é desconhecido e o investimento para se conhecer é alto. A comunicação é mais completa porque há a necessidade de conhecer o outro e de se apresentar para o outro. O problema é quando o casal acredita que já conhece o parceiro, já conhece suas angustias e opiniões e acaba não investindo em seu relacionamento. Para a sensação de paixão durar mais tempo é preciso que ambos invistam na comunicação e na tentativa de conhecer algo novo do outro, uma vez que todo sujeito está passível de transformação e ressignificação.

6. Quais atitudes o casal deve ter para prezar a confiança e o bem-estar da relação?

R: Todo casal deve primeiramente se comunicar para que haja sintonia no relacionamento. A confiança vem do respeito que ambos precisam ter por si mesmo e consequentemente ao outro, portanto uma relação sadia deve estar acompanhada de uma partilha de sentimentos, pensamentos e experiências em conjunto.

7. Qual o fator que gera mais desentendimentos entre os casais levando a um possível rompimento?

R: Um dos fatores que mais geram o rompimento entre os casais são o ciúme excessivo, perda de confiança no outro e a falta de comunicação e expressão de seus sentimentos.


Para ter informações sobre ajuda emocional acesse: www.saopaulopsicologia.com.br

terça-feira, 27 de março de 2012

Entrevista cedida ao Portal do IG (Delas): Como compartilhar fotos dos seus filhos com segurança


exposicao dos filhos nas redes sociais
1. A partir de qual idade uma criança consegue se manifestar contrária a exibição de sua imagem na internet?

R: A partir dos três a quatro anos de idade a criança é capaz de identificar e realizar atividades lúdicas pela Internet, mas ainda não tem a compreensão real do mundo externo e do que está fazendo. Neste período ela é influenciada pelos estímulos da internet produzindo a capacidade de simbolizar e reproduzir o que vê. Entretanto, é apenas a partir dos sete anos de idade que a criança organiza fatos já vivenciados e internalizados sobre o mundo real, de modo que possam solucionar e compreender o mundo externo que a cerca. É neste momento, que a criança tem condições de se manifestar contrária a exibição de sua imagem na internet tendo como referência seus conteúdos internos e aprendizagem até o momento.

2. Hoje em dia a gente não tem como impedir ou frear o crescimento de blogs e redes sociais. Precisamos aprender a trabalhar com isso. Com a nossa realidade atual qual deveria ser a postura das mães com relação a exposição dos filhos pequenos em blogs e redes sociais?

R: A mãe tem um papel imprescindível no desenvolvimento de seu filho, devendo promover seu desenvolvimento saudável e a possibilidade de aprendizagem. Atualmente, muitas mães expõem os filhos pequenos em blogs e redes sociais conforme sua própria necessidade e desejo, sem o consentimento dos mesmos. A mãe deve assumir a postura de “cuidadora” e preservar a imagem de seu filho, para que ele possa internalizar com as vivências de sua própria vida e possa assim, discernir o que é de teu desejo.
Atualmente as redes sociais e blogs vão ganhando cada vez mais espaço no cotidiano das crianças. Na medida em que se familiarizam com o computador, a fantasia da criança tende a ser promovida, já que elas internalizam o mundo externo imitando-o e reproduzindo o que vêem. A internet deve ser vista e utilizada como um instrumento de desenvolvimento para a imaginação da criança, e assim corroborando para sua construção de identidade. Deve-se ter cuidado ao repertório em que a criança está submetida, pois pode promover situações de riscos tanto à criança como a sua família. Portanto a postura da mãe deve ser a de sempre favorecer a imaginação da criança através do uso da internet, em blogs e redes sociais, porém sempre com sua supervisão. A mãe deve ficar atenta aos conteúdos expostos em blog e redes sociais, e explicar ao filho o que é certo e errado, e deixar claro ao mesmo que ela estará o supervisionando para que nenhuma situação de perigo possa ocorrer. Ao mesmo tempo em que o filho deve ter cautela, a mãe também deve se policiar para não fomentar a necessidade de exposição de seu filho.

3. O que uma mãe que deseja começar um blog ou um perfil em redes sociais precisa estar ciente? Que tipo de coisa ela precisa estar preparada para “agüentar”? (Exemplo: pessoas comentando sua vida, dando palpite, etc)?

R: Podemos perceber que o perfil em redes sociais e o blog possuem uma exposição do sujeito com uma velocidade rápida e particular. A mãe que deseja expor suas experiências e se apresentar na internet deve estar atenta a velocidade e a proporção que as visualizações de seu perfil podem ter. Deve-se pesar o que está disposta a colocar na mídia e suas possíveis conseqüências.
 Antes de iniciar sua inserção de perfil nas paginas sociais, deve-se ter cautela ao que é exposto, pois nem sempre sabemos o que pode ser usado por algum desconhecido e a repercussão que tal situação pode ter, deixando a mercê de outrem suas vivências e comentários. É preciso pensar e refletir que ao expor suas fotos ou alguma situação vivenciada, o uso delas pode ser feita de forma incorreta por outras pessoas colocando sua vida pessoal e moral em risco. É importante frisar que é necessário poupar as fotos dos filhos pequenos ou se desejar colocar, restringir seu acesso a amigos, pois a exposição pode trazer conseqüências tanto para a criança como para a própria família. 

4. Uma mãe que coloca indiscriminadamente fotos dos filhos pode se tornar um problema no futuro para essa criança que foi excessivamente exposta sem seu consentimento? Que tipo de problemas essa criança pode apresentar?

R: A exposição indiscriminada de fotos dos filhos pode sim se tornar um problema no futuro aos mesmos. Inicialmente a exposição dos filhos é realizada pelo desejo dos pais e suas necessidade, e não a do filho que vem sendo exposto.
As exposições maciças de fotos infantis podem acarretar prejuízos na vida da criança em questão, uma vez que a mesma pode não concordar ou envergonhar-se com as exibições. Com o passar do tempo a criança pode apresentar queixas sobre a repercussão em seu passado, acarretando ao isolamento social e situações de bullying. Outra situação que pode ocorrer é quando a criança já vai entendendo que a exposição pode trazer benefícios (popularidade, vaidade, fama, etc.), e a necessidade de aparecer vai se tornando cada vez mais importante em sua vida. Nessa situação, a necessidade de reconhecimento na mídia pode acarretar a sentimentos de frustração, ansiedade e a perda de discriminação sobre o que é intimo e subjetivo de cada um.


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domingo, 22 de janeiro de 2012

Psicóloga Responde!

psicologa responde as duvidas sobre psicoterapia e ajuda emocional

O que é psicoterapia?

A psicoterapia é um método terapêutico baseados na aplicação dos conhecimentos na área da psicologia. O objetivo da psicoterapia é o de compreender o sujeito em diversos aspectos de sua vida, promovendo a ampliação da consciência e sua transformação. Esse trajeto possibilita uma reflexão sobre a forma de ser no mundo, tendo em vista o crescimento emocional, a melhora na qualidade de vida, das relações pessoais e a redução do sofrimento.

Por que procurar um psicólogo?


Em alguns momentos as pessoas procuram o psicólogo por um sofrimento especifico, como a ansiedade, depressão, dificuldades no relacionamento e no trabalho, entre outros motivos. Porém, não existe um motivo/dificuldade específico (a) para procurar a psicoterapia, pois ela fomenta a transformação, o autoconhecimento e a possibilidade de reflexão diante de seus sentimentos e sofrimento.  A finalidade da psicoterapia é levar o paciente a ter recursos para lidar com suas dificuldades, favorecer o autoconhecimento, e promover a qualidade de vida. 

Como iniciar a psicoterapia?

É bem simples! No site você encontrará informações de contato e agendamento.
Você poderá agendar seu primeiro encontro, para sanar suas possíveis dúvidas quanto ao processo, abordagem e a possibilidade de conhecer e reconhecer empatia com a psicóloga. O primeiro encontro trata-se da oportunidade de refletir e discutir sobre os motivos que te levaram até ali, e será estabelecido o dia e horário das sessões semanais, bem como valores e formas de pagamento. Dando início ao processo, as sessões de psicoterapia são de 45 a 50 minutos. 

Qual é a duração da psicoterapia? 

A psicoterapia não tem um número de sessões estabelecidas, uma vez que o processo terapêutico depende da subjetividade de cada indivíduo e suas dificuldades. 

O que é sigilo profissional?

O Código de Ética do Psicólogo aborda a questão do sigilo no seu artigo 9º - "É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”

Quais são os motivos/queixas mais procurados em seu consultório?

Na experiência clínica, tenho recebido queixas sobre transtornos de ansiedade, insegurança, agressividade, dependência química, baixa autoestima, problemas de relacionamento, depressão, ciúmes, estresse, a busca do autoconhecimento, entre outros. 

É possível um tratamento efetivo com dependentes químicos na clínica?

Sim, o tratamento para a dependência química pode ser realizada no consultório (psicoterapia) juntamente com a equipe multidisciplinar (psiquiatra), no caso da necessidade de intervenção medicamentosa. 

Fazer terapia é sinônimo de loucura?

Não, muito pelo contrário. Há muitos anos a sociedade acreditou que os psicólogos eram destinados a “loucos”, entretanto atualmente o conceito vem se modificando. A psicoterapia é destinada a todo e qualquer indivíduo que tenha o desejo de trabalhar suas questões conscientes e inconscientes que são pulsões para seus sentimentos e comportamentos. A psicoterapia é destinada ao sujeito que tenha por interesse trabalhar suas angústias, sofrimento, e autoconhecimento.

Convênios

Não são aceitos, porém é possível solicitar a sua seguradora de saúde o reembolso pelas consultas. De acordo com a resolução Normativa nº 211 da ANS de junho de 2010 a psicoterapia passou a ter cobertura ampliada de 12 sessões para 40 sessões por ano. É importante salientar que a responsabilidade pelo reembolso é do paciente frente ao seu plano de saúde. 


Para maiores informações acesse: www.saopaulopsicologia.com.br                                                                                www.facebook.com/saopaulopsicologia