quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Autoestima

Hoje escreverei sobre um tema que se faz muito presente na clinica e no dia a dia: a autoestima.

Na pratica clinica, percebo que muitas pessoas trazem intenso sofrimento psíquico, por problemas diretamente relacionados à imagem que a pessoa tem de si mesma e a forma em que se posiciona frente ao outro trazendo sérios prejuízos na vida emocional do sujeito.

A autoestima refere-se à forma em que o sujeito se observa e se posiciona no mundo, e nas relações. Neste processo encontramos o próprio julgamento que a pessoa faz de si mesma, bem como a autoconfiança e autoaceitação. Podemos pensar que a autoestima é subjetiva, levando-se em consideração que ela se dá a partir do olhar individual que cada um tem de si mesmo.

Quando nascemos já temos um lugar marcado no imaginário de nossos pais, por exemplo, como o filho vai ser, o que vai ser, a quem vai puxar, e etc. Essas suposições  marcam o bebê fazendo com que sua identidade vá se construindo a partir do olhar do outro. Ou seja, é a partir das primeiras relações que o bebê tem no mundo e o olhar que os pais direcionam à criança que vai colaborar para a construção da imagem que ela tem de si mesma.  

Uma criança que é incentivada a partir deste olhar dos pais de uma forma positiva vai colaborar para um adulto com uma autoimagem e uma autoconfiança melhor contribuindo em sua forma de ser no mundo, de ser capaz e competente. De possuir qualidades e de colocar valor na forma em que lida com as situações da vida.

No entanto, podemos supor que em crianças que não tiveram este olhar cuidadoso dos pais para a sua constituição subjetiva, somado as experiências da vida podem apresentar problemas relacionados à autoestima, onde o sentimento de não valia interdita não só as relações interpessoais, mas a forma em que se posiciona no mundo.

As pessoas com baixa autoestima apresentam grande sofrimento emocional por se verem em diversos momentos paralisadas diante de sua percepção inferior ou de incapacidades porque a sua autoimagem se apresenta de forma distorcida e sem valor. Nessa situação, fica difícil para o sujeito se posicionar frente a algo que não lhe agrada ou frente a algo que se deseja.
A baixa autoestima pode influenciar diretamente nas relações interpessoais e de trabalho, trazendo prejuízos e dificuldades emocionais, como a ansiedade, depressão, isolamento, relacionamentos abusivos, síndrome do pânico, sentimento de inferioridade e incapacidade que leva a paralisia, entre outros. 
Nesses casos, é de suma importância poder procurar ajuda profissional de um psicólogo para que seja possível a construção de novas imagens de si, de novas possibilidades e de um olhar cuidadoso para um caminho de transformação e de um possível encontro com a sua subjetividade.

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.  



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Entrevista cedida a jornalista do site “Nós Mulheres” com o tema: “Traição Virtual”


1. Traição virtual é traição?

R: Depende, a traição só se configura traição quando em um relacionamento existe um acordo mútuo e isso independentemente das circunstancias é quebrado. Muitas pessoas acreditam que a traição só é consumada quando há contato físico, outras acreditam que qualquer tipo de vínculo afetivo estabelecido com o outro que não faça parte do relacionamento real também seja traição. Portanto, não há uma fórmula para dizer se a traição virtual é traição ou não, pois ela só se configura de tal forma a partir das convicções, características e acordos que cada casal possui. 

2. Por que as pessoas utilizam hoje a internet como artifício à traição?

R: Houve um aumento significativo na procura em sites de relacionamento por pessoas que queiram conhecer ou partilhar os mesmos desejos sexuais e fantasias.  Atualmente, as pessoas têm se beneficiado nos sites de relacionamento, porque a internet cria a possibilidade ao desejo e as formas de saciá-las sem precisar sair de casa e sem a necessidade de identificação. É um espaço criativo, um campo da fantasia, onde a ampliação da sexualidade é possível, sem compromisso e sem investimento no outro. 

4. Por que a traição surge em um relacionamento?

R: A traição pode ocorrer por diversos motivos a partir da necessidade de cada um. Pode-se inferir que as traições ocorram devido a insatisfação no relacionamento, busca de novas emoções e sensações, falta de compromisso, fuga por medos inconscientes do relacionamento ou a necessidade de se autoafirmar devido a sua própria baixa autoestima. 

5. Como evitar este tipo de traição?

R: É difícil criar fórmulas para que não haja a traição, porém é importante discutir com o parceiro o que pode e o que não pode na relação. Todo casal deve primeiramente se comunicar para que haja sintonia no relacionamento, e é a partir do momento em que o casal delimita seu próprio limite ao outro, o relacionamento pode ser mais estável e as traições podem ser evitadas. Ou seja, o diálogo é o ponto inicial para um relacionamento saudável e sem surpresas de infidelidade.


Para maiores informações acesse: www.saopaulopsicologia.com.br
  

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Luto: A dor da perda


Perder alguém importante é sempre doloroso e o processo de luto deve ser sentido e encarado como algo natural do percurso da vida. Em nossa cultura ocidental, a morte ainda é vista como um tabu, pois revela a fragilidade que todos nós como seres humanos possamos sentir frente à finitude e vulnerabilidade.
O processo de luto vem acompanhado por um conjunto de sentimentos, como a tristeza, culpa raiva, solidão, desamparo, ansiedade, entre outros sintomas. No entanto, cada pessoa reage a perda de um ente querido de forma particular a partir de sua vivencia e a forma de lidar e encarar a morte.
Por isso, o processo de luto deve ser sentido e é necessário para que todo indivíduo consiga seguir em frente. Segundo a teoria de Elisabeth Kubler Ross, o processo de luto passa por cinco fases:

  1. Negação: Para se proteger da dor sentida pela perda, o sujeito nega a morte e a realidade. Ex: “Isso não está acontecendo comigo”

  1. Raiva: Nesse momento, é comum aparecer o sentimento de revolta e ressentimento. Diante da perda a pessoa se sente injustiçada e projeta para o mundo exterior a raiva e a impotência diante do fato. Ex: “Por que comigo?”.

  1. Barganha: É a fase que o sujeito começa a negociar com a vida de alguma maneira para que as coisas possam voltar a ser como era antes. Em alguns casos, é possível observar que as pessoas se apegam a religião fazendo promessas para encarar a perda de uma forma mais saudável. Ex: “Vou pensar positivamente e com fé que a vida vai voltar ao normal”

  1. Depressão: Neste momento o indivíduo começa a sentir um sofrimento profundo acompanhado de tristeza, culpa,  medo, desesperança e isolamento. É importante ressaltar que a dor deve ser sentida neste momento, no entanto, se a pessoa permanece tempo demasiado nesta fase com ideais e pensamentos negativos ou suicidas, um psicólogo pode ajudá-lo a enfrentar este momento. Ex: “Eu não consigo lidar com isso, estou sofrendo demais!”.

  1. Aceitação: Neste momento a negação não é mais necessária e a pessoa apresenta maior tolerância frente à realidade. A vida começa a tomar novo rumo e é possível observar e encontrar novas formas de lidar com a perda. Ex: “Tudo vai dar certo!”.
Como falamos anteriormente, o luto é importante e necessário neste processo de perda para todo individuo. No entanto, cada um sente de forma peculiar essa perda e as fases do luto não respeitam a ordem cronológica citada acima. Ou seja, as fases podem não acontecer de forma linear e em algumas situações a pessoa pode apresentar dificuldades de sair/passar de uma fase para a outra trazendo prejuízos importantes na vida.
Perder alguém faz com que o sujeito tenha que lidar com sentimentos muito complexos que devem ser sentidos para que se possa criar novas possibilidades de um novo olhar frente a dor de perder alguém. Porém, com o passar do tempo as pessoas tendem a encarar a situação de forma mais saudável.
É importante ressaltar que algumas pessoas que passam por tempo demasiado em uma das fases devem procurar ajuda profissional, porque a fixação em uma delas pode acarretar em transtornos de ansiedade, depressão, isolamento, entre outros sintomas prejudiciais.

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.  



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)


O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas que acomete cerca de 3% a 5% das crianças em diferentes regiões do mundo. A desatenção, a impulsividade e a inquietude, são os sintomas que caracterizam o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, que ocorre na infância e, geralmente, acompanha a pessoa por toda a vida.

O TDAH se caracteriza pela combinação dos sintomas de desatenção e hiperatividade-impulsividade. Geralmente, os sintomas são percebidos na escola e no relacionamento com os outros, pois as crianças são estigmatizadas como “dispersas”, “avoadas” ou inquietas. 

Em adultos, é possível observar problemas de desatenção no âmbito do trabalho, social e em sua organização pessoal. Frequentemente, os adultos diagnosticados com o TDAH são inquietos e impulsivos, trazendo prejuízos significativos em sua organização e no relacionamento interpessoal. O TDAH pode apresentar comorbidades associados à patologia, como a dependência química, transtorno de ansiedade e depressão. 
Acredita-se que em torno de 60% das crianças com TDAH ingressarão na vida adulta com alguns dos sintomas, porém em menor número do que apresentavam quando eram crianças ou adolescentes. 

O diagnóstico pode ser feito através da procura de um profissional especializado e multidisciplinar, como o psiquiatra, neurologista e psicólogo. A psicoterapia pode ajudar o paciente a compreender suas dificuldades e assim, criar novas possibilidades de aceitação e enfrentamento. 

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo. 

Bibliografia: 
www.tdah.org.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Marquei uma consulta psicológica, e agora? O que fazer?


Geralmente, quando estamos sofrendo de alguma enfermidade física procuramos um médico especializado na área para nos ajudar. Se o estomago dói, você procura um “gastro”, se a coluna dói corre para ligar para um ortopedista. E quando tudo parece dar errado e o sofrimento e a angustia permanecem... Quem procurar? Se você pensou em um psicólogo, você acertou... Mas e agora? O que fazer com a ansiedade? Como é a consulta? O que tenho que falar?
Muitos pacientes já me perguntaram como seria a primeira consulta, e relatam sentir muita ansiedade após o agendamento. Contam ainda que não conseguiram dormir e ficaram nervosos com o primeiro encontro. Então, para que os futuros pacientes possam ficar mais tranquilos e relaxados, decidi escrever sobre esse momento.
Sabemos que marcar a consulta não é fácil, afinal ligar para agendar é, primeiramente, poder observar que algo não está indo tão bem e que você precisa de ajuda... É entrar em contato com seu intimo, com seu sofrimento, com aquilo que dói... No entanto, poder se olhar com mais cuidado e mais carinho é o primeiro passo para ter uma vida mais saudável e em harmonia.
A primeira sessão é sempre uma oportunidade tanto para o profissional como para o paciente de se conhecerem... É o momento para poder compreender e discutir os motivos que o levaram até ali e em como se sente afetado por tal situação.
O (a) psicólogo (a) é preparado para escutar e compreender o que lhe angustia sem qualquer julgamento ou critica, pois seu trabalho está baseado em sua ética profissional. Não só este primeiro encontro, como todo o processo psicoterapêutico é sigiloso. Ou seja, é o momento em que você tem e deve se sentir a vontade para falar sobre sua dor, sobre o que quiser.
Na primeira consulta psicológica, o profissional fica à disposição para tirar todas as duvidas quanto ao processo, abordagem, valores, entre outras questões. É o momento de reconhecer empatia com o profissional e se sentir acolhido por ele.  A psicoterapia é marcada pela relação terapêutica entre paciente e psicólogo, então é de suma importância que você sinta confiança e empatia com o profissional que ira lhe acompanhar nesta nova trajetória.
Caso você tenha o interesse em iniciar o processo psicoterapêutico será acordado neste momento dia e horário para as sessões, e o contrato terapêutico é estabelecido.
Resumindo, a primeira consulta é o primeiro passo de uma relação psicoterapêutica que pode te auxiliar a compreensão da sua dor, em um espaço acolhedor e sem julgamentos, colaborando para sua transformação e qualidade de vida!


Para ter informações sobre a psicoterapia acesse:

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Psicoterapia: feliz dia do psicólogo!


Já que hoje é o dia do psicólogo vamos ressaltar a importância da psicoterapia e da profissão. 

A psicoterapia (do grego psykhe- mente e therapeuein- curar) é um método terapêutico destinado ao tratamento de problemas psicológicos e emocionais baseados na aplicação dos conhecimentos científicos da área da psicologia.

A psicoterapia oferece um espaço para a compreensão do sofrimento emocional e a possibilidade de ter um novo olhar diante da sua historia. Esse trajeto possibilita uma reflexão sobre a forma de ser no mundo, tendo em vista o crescimento emocional, a melhora na qualidade de vida, das relações pessoais e a redução do sofrimento e sintoma. 

Agende sua consulta!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Bullying: O que é?


O Bullying vem sendo um tema bastante discutido na mídia e entre os profissionais especializados na área da saúde e educação, por ser uma forma de abuso psicológico, físico e social causando forte sofrimento e consequências às vitimas. 

O termo Bullying tem origem na palavra inglesa “bully” que tem como significado “valentão, brigão”, a palavra não tem uma tradução exata, mas é entendido como ameaça, assédio moral, humilhação e intimidação. É caracterizado pelo assédio, intimidação, agressões intencionais verbais, físicas ou psicológicas que acontecem de forma repetitiva em qualquer contexto social. Ao contrário do que se pensam, o bullying pode estar presente tanto nas escolas como em universidades, locais de trabalho, na família, e entre outros locais.

O conceito é mais amplo, pois o Bullying é agressivo e ocorre com a combinação entre a intimidação e humilhação sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder entre as partes envolvidas. Tal situação pode trazer consequências drásticas a vida da vítima, uma vez que a vítima pode apresentar doenças psicossomáticas frente ao intenso sofrimento vivido. Os sintomas mais comuns são a depressão, baixa autoestima, dificuldades no relacionamento interpessoal, isolamento, e transtornos de ansiedade. 

A psicoterapia pode auxiliar a vítima a compreender e a elaborar a situação vivenciada e assim, dar um novo significado ao sofrimento vivido criando novas perspectivas de enfrentamento e retomada de um novo olhar. 



*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo. 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Papel do psicólogo: Por que procurar um psicólogo se tenho bons amigos?



“Não preciso de psicólogo porque não sou louco”

“Tenho bons amigos que me aconselham e me ajudam quando estou com problemas. Por que precisaria pagar um psicólogo?”

“Quem vai ao psicólogo é louco ou fraco, eu consigo sozinho





Quem já ouviu as frases citadas acima??
Confesso que escutei essas frases desde a época em que tive o desejo de fazer graduação em psicologia, e ainda às escuto na atualidade, em diversas situações, seja entre colegas e amigos, seja no próprio consultório através do relato dos pacientes e seus familiares.

É claro que poder contar com um amigo, ou um familiar para desabafar é ótimo e sim, faz bem a saúde poder ter e manter um bom relacionamento interpessoal. No entanto, o psicólogo pode oferecer uma escuta diferenciada, sem julgamentos e realizando as intervenções necessárias para cada caso, e de forma sigilosa.

Quando estamos com dor de dente, não procuramos um dentista? Quando alguém sofre por um problema físico, não procura um médico? Então, por que há tanto tabu e resistência ao procurar um psicólogo quando não é possível lidar com alguma dificuldade emocional?

Sabemos que o bem estar e a saúde não estão restringidos ao campo físico, e sim, a uma integração entre corpo e mente.  Então, por que cuidamos tanto do físico e deixamos de lado nossa mente?

Há muitos anos a sociedade realmente acreditava que o tratamento psicológico era destinado apenas aos loucos, porém, essa visão tem mudado pouco a pouco, trazendo mais visibilidade e importância tanto ao papel do psicólogo, como o importante papel do paciente em seu tratamento.

Procurar um psicólogo não é fácil, se colocar em uma posição de descoberta, de tratar e nomear seu sofrimento menos ainda. Afinal, para que o paciente possa entrar em contato com o seu sofrimento necessita investir tempo e dinheiro em um tratamento que nem sempre é pontual e com data marcada para acabar. Porém, poder procurar um psicólogo é também poder enxergar seu sofrimento através de uma nova lente, ampliando sua forma de ser e de sentir no mundo.
O psicólogo embasado em sua formação teórica e prática, pode oferecer ao paciente um espaço de escuta diferenciado. O papel do psicólogo não está em dar conselhos as pessoas, como um amigo poderia fazer. Seu papel é poder oferecer um lugar ao paciente para que este possa nomear sua dor e seu sofrimento, sem julgamentos e censura, tendo em vista o crescimento emocional, qualidade de vida e redução do sofrimento e sintoma. 

* O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Quebrando o ciclo: violência doméstica


A violência contra a mulher está presente em todos os segmentos sociais, independentemente da cor, etnia, faixa etária ou classe social.   

Devido à alta incidência da violência contra a mulher, juntamente com a luta das mulheres foi possível a criação da Lei 11.340/2006- Lei Maria da Penha. Conforme esta lei, configura-se Violência Doméstica e Familiar contra a mulher toda e qualquer ação ou omissão que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, praticado pelo companheiro (a) que faça parte do seu âmbito familiar.
Atualmente as denúncias vêm ganhando maior visibilidade, entretanto, ainda não atinge sua totalidade porque a violência, por diversas vezes, é silenciosa.

A violência não é um episódio, é um processo, um ciclo contínuo, que sem a quebra, tende a permanecer alternando tensão, violência e pedido de desculpas. O ciclo da violência é composto por três fases: A construção da tensão (agressões verbais, crises de ciúmes, ameaças, etc.), a explosão da violência (descontrole e destruição) e por fim, a lua de mel (arrependimento do agressor e a promessa de que a violência não ocorrerá novamente). O ciclo da violência não é circular, porém é padronizada e caracteriza-se pela sua continuidade no tempo. 

A vítima de violência doméstica, geralmente apresenta baixa autoestima e se encontra atada em relação ao agressor, seja por dependência emocional ou material. A relação é construída através do medo, culpa e insegurança, desencadeando consequências como: isolamento social, sentimento de culpa, insegurança, depressão, transtornos de ansiedade, entre outros.

Ao contrário do que se pensava, é possível enfrentar a violência doméstica e suas consequências, buscando o atendimento especializado em centros de referência da mulher, hospitais, delegacia da mulher e no atendimento psicoterápico.
O tratamento clínico e psicológico é essencial para a vítima garantindo a minimização das consequências emocionais que contribuem para a sua insegurança e vulnerabilidade. 

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo. 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Adolescência: uso e abuso de drogas



O adolescente é considerado um grupo de risco em relação ao uso e abuso de drogas devido às constantes transformações psíquicas e físicas próprios desta fase. 

Em busca de novas experiências e desafios, o adolescente acredita ser ilimitado, mas ao mesmo tempo, sente-se inseguro diante das transformações, o que o torna vulnerável. É nesse momento, que o adolescente procura descobrir e firmar a sua identidade, surgindo dúvidas e questões de várias ordens expondo a inúmeros riscos, como a experimentação e o abuso das drogas. 

Apesar do uso e abuso de drogas não ser algo exclusivo da nossa época, a relação que o adolescente estabelece com a droga atualmente, vem sendo realizado de forma indiscriminada. A utilização de drogas lícitas e ilícitas seja como consumo ocasional, indevido ou abusivo permeia a cultura da adolescência, e no caso do Brasil, notadamente por meio do consumo de álcool, tabaco e maconha. 

Sabemos que a ampla disponibilidade e a presença de drogas na comunidade de convivência do adolescente são fatores que naturalizam o consumo das drogas. Porém, cabe ressaltar, os principais fatores que podem ou não levar ao uso abusivo das drogas pelo adolescente. Entre eles estão:

- a dimensão familiar: A família como modelo primário das relações que o adolescente estabelece em sua vida, serve como forma de proteção ou fator de risco diante das ofertas das drogas oferecidas. É no âmbito familiar que a subjetividade do individuo entra em formação, pois o cenário familiar está intimamente ligado as redes de símbolos e significados que o adolescente vai introduzir em sua vida, além da possibilidade de comunicação 

- social, no qual a escola tem um papel importante na vida do indivíduo, seja como agente transformador, seja como propiciador de um ambiente que aumenta as condições para o uso de drogas. A instituição como um todo é um agente de socialização da criança e do adolescente por ter fortes instrumentos de promoção da autoestima e do autodesenvolvimento, atuando como um fator fundamental para o desenvolvimento do indivíduo. No entanto, mesmo neste local é possível encontrar fatores que predispõem os adolescentes ao uso de drogas, como por exemplo, a falta de motivação para os estudos, o mau desempenho escolar, insuficiência no aproveitamento, dificuldade de estabelecer relações sociais, a influência dos pares, entre outros. 

- individual

- o grupo de pares: O adolescente devido sua necessidade de pertencimento, reconhecimento, próprios desta fase, pode se sentir pressionado a utilizar as drogas por pressão do próprio grupo e para se sentir integrado a ele.

- biogenético (predisposição)

. Entre as justificativas que os adolescentes dão ao uso e abuso de drogas estão a necessidade de estimulação ou calma, experimentação pela curiosidade, a valorização social como forma de pertencimento, problemas relacionados ao sono, suportar situações difíceis ou a própria rotina, relaxar, sentir prazer, alivio da dor, depressão ou qualquer outro sentimento negativo. A droga, por meio do prazer oferecido, preenche lacunas importantes na vida da pessoa, podendo se tornar indispensáveis para o funcionamento psíquico do adolescente. A droga se apresenta como um sintoma das relações familiares combinadas com outros fatores, como a cultura, escola, amigos, entre outros. No entanto, cabe ressaltar, que os fatores de risco que podem aumentar a probabilidade do adolescente ao uso ou abuso da droga não devem ser analisados de forma isolada, independente e fragmentada, o que corrobora para um conceito de postura unicausal e moralista. 

A questão que se estabelece nessa problemática tão frequente atualmente, não fica apenas em eliminar o sintoma (droga), mas sim, um trabalho de analisar e compreender em suma o desenvolvimento do adolescente, suas características e o que está ao seu redor. E assim, possibilitar a reflexão e formas de prevenção em relação ao uso e abuso de drogas.

É importante que as estratégias sejam feitas de forma compreensiva e contextualizada de cada caso levando-se em conta a dinâmica familiar e a história de cada adolescente. 

A psicoterapia neste momento tão importante do desenvolvimento também pode ser um alicerce para a prevenção de tal situação, bem como a possibilidade do tratamento ao adolescente que caiu na armadilha das drogas. 

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo.



terça-feira, 9 de junho de 2015

TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)


O Transtorno Obsessivo Compulsivo, mais conhecido como TOC e popularmente como “mania” é um transtorno de ansiedade caracterizado pela presença de pensamentos e comportamentos obsessivos e/ou compulsivos que consomem tempo significativo do sujeito, trazendo prejuízos em diversos âmbitos de sua vida.

No geral, apresentam pensamentos e comportamentos recorrentes e incontroláveis que podem aumentar ou diminuir ao longo do tempo associado ao estresse. Segundo alguns estudos, os sintomas se iniciam, geralmente, ao final da adolescência e muitas vezes na infância, podendo ser gradativo e crônico. Alguns autores apontam que os pensamentos obsessivos estão intimamente ligados à cultura em que a pessoa vive. 

Na atualidade, os principais pensamentos obsessivos estão associados ao mundo contemporâneo, como o medo incontrolável de perder um ente querido, medo de se contaminar, entre outros medos, fazendo com que o sujeito apresente comportamentos repetitivos e rituais a fim de aliviar a ansiedade frente aos pensamentos. 

Alguns dos sintomas observados referente aos pensamentos obsessivos estão o medo de ser contaminados por germes, bactérias ou qualquer tipo de sujeira, medo de causar danos a si ou ao próximo, foco excessivo sobre idéias religiosas ou morais, pensamentos e desejos de ordem e simetria, entre outros.

Diante dos pensamentos obsessivos a pessoa é impelida de forma indesejável a ter comportamentos que possam aliviar sua ansiedade, como verificar frequentemente e compulsivamente a fechadura, eletrodomésticos (se estão ligados ou não), verificar se um ente querido está seguro, criar rituais de contagem, repetição de palavras, passar tempo indefinido em atividades relacionadas à limpeza (sem que haja qualquer controle de seu comportamento), práticas religiosas excessivas, acumular objetos sem a real percepção de sua necessidade, entre outros rituais.

Os sintomas podem ser gradativos e incapacitantes, portanto, seu curso geralmente é crônico e o sujeito deve buscar ajuda profissional para o tratamento e alívio de sintomas. O tratamento bem orientado pode trazer diversos benefícios a qualidade de vida do paciente e sua intervenção satisfatória. Em alguns casos, a intervenção medicamentosa se faz necessário para o alivio da ansiedade, concomitantemente com a psicoterapia. 


Esta animação retrata de maneira interessante o comportamento repetitivo e compulsivo. É possível observar de forma clara algumas características do TOC.






*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo. 

Para mais informações acesse:




terça-feira, 3 de março de 2015

Agressividade

a agressividade faz parte da vida psiquica, porem em excesso e nao controlada pode trazer prejuizos
A agressividade faz parte da constituição da vida psíquica de todo indivíduo e necessária para a autoconservação, porque está intimamente ligada à ação que possibilita ao ser humano o posicionamento em determinada circunstância. Porém, quando ela é excessiva e não controlada pode ser destrutiva causando problemas nas relações pessoais e profissionais.

Frente às dificuldades em lidar com suas emoções, medos, e angústias, algumas pessoas acabam apresentando comportamentos agressivos e violentos como forma de resposta para seus sentimentos. 

A agressividade é um impulso que pode ser projetado ao outro ou direcionado ao próprio indivíduo (autoagressão) através de comportamentos violentos. Ela pode estar relacionada com o pensamento, imaginação ou de ação verbal e não verbal. Ao contrário do que se pensa, a agressividade pode manifestar-se de outras formas além da verbal ou do comportamento, seja através da ironia ou até pela omissão de ajuda.

Algumas pessoas podem apresentar episódios de agressividade (comportamentos violentos) recorrente, pois não conseguem controlar seus impulsos e adotam tal comportamento como resposta de suas emoções e sentimentos, causando medo, raiva e posteriormente a culpa.

Diante do sofrimento que tanto o indivíduo pode sofrer ou o sofrimento que pode causar no outro, a psicoterapia pode ser um alicerce ao sujeito a compreender seu comportamento agressivo, ampliando sua consciência e assim, a possível modificação da sua forma de lidar com seus impulsos e sentimentos. 

*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo. Para maiores informações, acesse: www.saopaulopsicologia.com.br



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A dependência da dor: Dependência Química

   Em consequência da ruptura da família, do individualismo crescente e a competição feroz em uma sociedade em contínua transformação, o ser humano é empurrado para uma crise existencial cada vez mais frequente em função da solidão. As contínuas mudanças na sociedade moderna alteram o nível de angústia, ampliadas pela insegurança e solidão do indivíduo. 

O aumento dos casos de depressão, vazio, tédio e solidão são também frutos de um consumo capitalista que promete preencher o vazio do sujeito e satisfazê-lo.
Diante de tal sofrimento particular e individual, aprendemos a procurar formas e objetos de prazer como um escape para os sentimentos de falta. Em diversas situações, a droga é utilizada como um objeto de prazer que promove a possibilidade de escape da falta e da angústia. Mas devido ao uso contínuo, a droga passa de objeto de prazer para apenas o objeto de necessidade que te convoca a ser saciado cada vez mais.  

Freud (1930/1986), ao discutir sobre os vícios em geral, informa que é impossível enfrentar a realidade o tempo todo sem um mecanismo de fuga, seja através da fantasia e embriaguez. No caso do uso abusivo de drogas, o sujeito não consegue lidar com o que lhe rodeia e de alguma forma procura mecanismos que o façam se desprender do que lhe angustia causando tolerância à droga, e consequentemente sua dependência.

 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dependência química é definida por “um padrão de uso de substâncias psicotrópicas que está causando danos à saúde”. (OMS, 1993)

De acordo com o CID 10, alguns critérios são necessários para a identificação da dependência química, como:

- a compulsão para o consumo, no qual o sujeito apresenta um desejo incontrolável de consumir a droga
- aumento da tolerância: o sujeito necessita cada vez mais de doses crescentes de uma determinada substância para alcançar os efeitos originalmente obtidos com doses mais baixas. 
- síndrome de abstinência: quando o consumo de substâncias psicotrópicas cessa ou é reduzido, ocorre o surgimento de sinais e sintomas de intensidade variável e dolorosa. 
- para aliviar ou evitar a abstinência ocorre o aumento do consumo.
- o consumo da substância torna-se prioridade. 
- estreitamento ou empobrecimento do repertório.
- persistência no uso da substância.

A droga faz com que a pessoa evite o desprazer e se torna imprescindível para o alivio do mal estar. 

Os métodos de tratamento para a dependência química abrangem diversas intervenções, como a psicoterapia, intervenções medicamentosas, aconselhamento individual e familiar, entre outras propostas de tratamento. É importante ressaltar, que o tratamento realizado por uma equipe multidisciplinar pode trazer uma nova possibilidade de ressignificação para a vida do paciente, considerando sua história e singularidade.
A psicoterapia pode ser fundamental para a recuperação do dependente químico, pois o profissional pode auxiliar o sujeito a lidar com o seu sofrimento emocional, e propiciar ao paciente apoio, fortalecimento de seus recursos, o espaço de reflexão sobre si mesmo e desvendar novas possibilidades e caminhos para suas dificuldades. 

A droga se apresenta como um sintoma de outras questões sociais, e o trabalho de analise é um caminho longo e tortuoso não se tratando apenas de eliminar o sintoma, e sim de se reordenar dentro ele.   


*O texto é apenas informativo e não substitui o atendimento psicoterápico oferecido pelo psicólogo. 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Psicoterapia individual para idosos: Agende sua consulta!

a psicoterapia pode auxiliar o paciente a aceitar as transformacoes
   Assim como todas as fases da vida, o idoso passa por transformações físicas, psicológicas e sociais, necessitando de cuidados especiais.

A psicoterapia pode auxiliar o paciente a aceitar tais transformações como um processo natural do desenvolvimento humano, proporcionando melhora na autoestima, o entendimento do envelhecimento e consequentemente a melhora de sua qualidade de vida.

A depressão é uma das principais doenças na população da terceira idade decorridas das mudanças sofridas pelo indivíduo e de difícil diagnóstico, uma vez que de modo geral, a população encara como um fato normal à velhice.

A psicoterapia é um forte aliado ao idoso, pois o mesmo pode apresentar angústia frente à transformação familiar, medo e sofrimento pela transformação de sua memória, angústia e ansiedade frente ao envelhecimento e à morte, luto, medo das mudanças de papéis e perdas, entre outros. O espaço terapêutico pode ajudar o paciente a trabalhar suas questões pessoais e encontrar uma melhor forma de lidar com as mudanças atuais.

Os familiares também podem buscar a psicoterapia para trabalhar suas questões pessoais, e encontrar uma forma de lidar com as transformações e mudanças na vida de seu familiar idoso.


Duração da consulta: 45 a 50 minutos.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Psicoterapia Individual para Adolescentes: Agende sua consulta.

a adolescencia e uma fase de descobertas e transformacoes. a psicoterapia pode auxiliar o adolescente nesta fase
   A adolescência é uma fase de descobertas, transformações emocionais, físicas e sociais. É marcada por características particulares da própria fase e caracterizada por uma serie de sintomatologias como a busca de si mesmo e da identidade, a tendência grupal, necessidade de fantasiar, crises religiosas, atitude social reivindicatória com tendência antissocial, contradição sucessiva, e constantes flutuações de humor e do estado de ânimo. É uma fase onde o jovem começa a vivenciar um processo de independência e cristalização de sua identidade, modificando sua imagem corporal, a separação simbiótica com os pais e o estabelecimento de suas próprias normas e conquistas.

É o momento em que o adolescente passa por lutos e fragilidades, pois o mesmo tende a buscar autonomia, liberdade, prazer e status devido a quebra do vínculo familiar, e a necessidade de firmar vínculos sociais. Tais modificações, próprias desta fase, podem promover a angústia, dúvidas, ilusões, crises de identidade, questões relacionadas à sexualidade, oscilações de humor, agressividade, isolamento e aprendizados.

A psicoterapia nesta fase da vida é uma ótima experiência, pois compreende a subjetividade de cada um podendo ajudar o adolescente a compreender seus medos, angústias, incertezas, conflitos, e a reflexão de seu contexto familiar, social e subjetivo. A escolha da psicoterapia possibilita ao jovem um novo olhar sobre suas questões e a escolha de uma narrativa saudável. 

Os conflitos mais encontrados na psicoterapia ao adolescente são: agressividade, dependência química, gravidez precoce, fobia, TDAH, problemas de relacionamento, crises de identidade, isolamento, depressão, transtornos de ansiedade, compulsão, anorexia, bulimia, fobias, medo, entre outros. 


Duração da consulta: 45 a 50 minutos.


Para informações de valores e agendamento de consultas acesse: www.saopaulopsicologia.com.br ou envie um email para diana@saopaulopsicologia.com.br

sábado, 17 de janeiro de 2015

Psicoterapia Individual para Adultos: Agende sua consulta.

a psicoterapia oferece um espaço para a compreensão do sofrimento emocional e a possibilidade de ter um novo olhar diante da sua historia
   O adulto busca construir um caminho particular direcionando seu investimento em sua realização profissional, familiar, afetiva e social. As exigências profissionais, que por diversas vezes, tomam o tempo integral do individuo, contribuem para que o ser humano se depare com problemas emocionais e psicológicos que afetam diferentes âmbitos da vida pessoal, causando intenso sofrimento. 

Diante do sofrimento e dos desequilíbrios encontrados na vida, a psicoterapia oferece um espaço para a compreensão do sofrimento emocional e a possibilidade de ter um novo olhar diante da sua historia. Esse trajeto possibilita uma reflexão sobre a forma de ser no mundo, tendo em vista o crescimento emocional, a melhora na qualidade de vida, das relações pessoais e a redução do sofrimento e sintoma.

Os conflitos mais encontrados nesta fase e que podem se auxiliar com a psicoterapia são: problemas relacionados a vida amorosa e afetiva, transtornos de ansiedade, problemas no âmbito da sexualidade, depressão, transtorno de humor, isolamento social, agressividade, baixa autoestima, ciúme, compulsão, dependência química, frustrações no âmbito do trabalho, angústias, luto, medo, hipocondria, perdas, insegurança, estresse, entre outros. 

Duração da consulta: 45 a 50 minutos.

Para informações de valores e agendamento de consultas acesse: www.saopaulopsicologia.com.br ou envie um email para diana@saopaulopsicologia.com.br

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Psicoterapia: O que é? Como funciona?

O objetivo da psicoterapia é o de compreender o sujeito em diversos aspectos de sua vida, promovendo a ampliaçao da consciencia e sua transformaçao.
   A psicoterapia (do grego psykhe- mente e therapeuein- curar) é um método terapêutico destinado ao tratamento de problemas psicológicos e emocionais baseados na aplicação dos conhecimentos científicos da área da psicologia.
Sabemos que as experiências do dia a dia podem desencadear sofrimento psíquico, emocional e físico ao sujeito como: estresse, ansiedade, depressão, angustia, transtorno do pânico, conflitos pessoais, desamparo, medo, dificuldades no relacionamento, crise profissional, fobias, baixa autoestima, agressividade, solidão, transtorno de humor, entre outros.

Diante do sofrimento e dos desequilíbrios encontrados na vida, a psicoterapia oferece um espaço para a compreensão do sofrimento emocional e a possibilidade de ter um novo olhar diante da sua historia.

O objetivo da psicoterapia é o de compreender o sujeito em diversos aspectos de sua vida, promovendo a ampliação da consciência e sua transformação. Esse trajeto possibilita uma reflexão sobre a forma de ser no mundo, tendo em vista o crescimento emocional, a melhora na qualidade de vida, das relações pessoais e a redução do sofrimento.

É importante ressaltar que a psicoterapia se dá pela interação do paciente e do psicoterapeuta criado por um espaço de confiança e segurança, permitindo ao paciente a exposição de suas dificuldades, e a possibilidade de recordar e criar novas narrativas.  
O psicoterapeuta, com base nos conhecimentos psicológicos, tem como papel fundamental formular intervenções que possibilitem o paciente tornar consciente suas dificuldades e elaborar formas de lidar com os problemas vivenciados, favorecendo sua autonomia e tomada de decisão.

Todo o processo terapêutico é realizado com base no sigilo profissional, no qual o paciente pode e deve sentir-se a vontade para relatar suas queixas e acontecimentos. 

A duração da psicoterapia é questionada por diversos pacientes, entretanto, não é possível ordenar com precisão porque o tempo da psicoterapia não respeita o tempo cronológico que queremos, e sim, o tempo cronológico de seu mundo interno. Para cumprir com os objetivos da psicoterapia, é necessário o investimento de tempo e trabalho do paciente, juntamente com o psicoterapeuta, para que o sujeito entre em contato com o seu momento de vida, seus medos, angustias, e assim, permitir o desenvolvimento de seu potencial e escolhas para o seu caminho.

Tempo da duração da consulta: 45 a 50 minutos.

Para maiores informações sobre a psicoterapia individual para adolescentes, adultos e idosos acesse a página psicoterapia através do site: www.saopaulopsicologia.com.br ou pelo linkhttp://www.saopaulopsicologia.com.br/#/Psico/